28 de fevereiro de 2010

Perigo de intoxicação

postado em 28/02/2010 17:13

 

A atividade de controle de pragas, para ser segura, deve seguir uma série de procedimentos estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão ligado ao Ministério da Saúde. Além da ineficiência, a aplicação de produtos químicos em um imóvel para o combate de infestações feita sem os devidos cuidados traz o risco de intoxicação.

"Para que a contratação da empresa não se torne mais uma dor de cabeça para o contratante, o primeiro cuidado é verificar se a empresa em questão está devidamente licenciada pelo órgão competente para exercer a atividade. Em Belo Horizonte, o órgão responsável é a Secretaria Municipal de Saúde, que, por meio do Departamento de Vigilância Sanitária, exige o alvará sanitário. A empresa deve apresentar uma série de documentos para comprovar que está apta a prestar o serviço de acordo com as normas preconizadas pela Anvisa", informa a presidente da Minasprag, Simone Felício.

 

Simone Felício, da Minasprag: empresa contratada deve atender normas da Anvisa - Gladyston Rodrigues/Esp.EM/D.A.Press

 

Entre as exigências da norma, Simone cita o uso somente de produtos registrados no Ministério da Saúde, a indicação de um responsável técnico, de nível superior ou médio com comprovada formação e treinamento no controle de pragas, e uso de equipamentos de proteção individual para os aplicadores.

Geraldo Ferreira recomenda que o cliente fuja das propostas que parecem ser vantajosas. "É importante fazer mais de um orçamento e comparar os preços. Orçamentos muito abaixo dos preços médios praticados no mercado devem ser descartados, porque podem indicar que a empresa usa produtos que não são registrados ou fabricados para outro fim, como os agroveterinários. O cliente deve estar atento também às garantias do serviço oferecidas pela empresa. Nenhum produto tem validade superior a seis meses. Portanto, preço muito barato e garantia por longo período são indícios de que a empresa pode não ser idônea", alerta.

 

Fonte: Jornal Estado de Minas

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